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POLUIÇÃO SONORA – É IMPORTANTE FALAR SOBRE ELA

A Audição Humana

Você já ouviu falar sobre os menores ossos do corpo humano, que formam uma cadeia de três ossículos denominados martelo, bigorna e estribo?

Não? Acalme-se então, pois nosso objetivo não é detalhar a anatomia do órgão humano responsável pela audição, tampouco explicar como a orelha externa, média e interna interagem entre si, para que as vibrações sonoras captadas gerem impulsos nervosos que resultam na percepção do som.

Nosso objetivo é alertar que nossa audição é formada por um sistema complexo e sensível, que depende de algumas condições para o seu bom funcionamento.

Cuidados com a poluição sonora e por quê se preocupar com ela

O barulho, por definição, é um som indesejável e varia em termos de frequência, intensidade e duração.

A poluição sonora acontece quando o som altera as condições normais de audição em um determinado ambiente, sendo esse um problema mais frequentemente identificado nos grandes centros urbanos.

Entre outros cuidados, devemos respeitar o limite de 50 decibéis (dB), que é considerado confortável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), porque não oferecem feitos negativos. Para se ter uma ideia, uma rua sem tráfego emite sons, ruídos e barulhos próximos desse nível.

Acima de 50 dB, nosso organismo começa a apresentar reação e feitos negativos, que variam de acordo com a intensidade do som, ficando nosso organismo inicialmente em estado de alerta; em seguida, reagirá tentando se adequar ao ambiente, posteriormente ficando sujeito a estresse degenerativo e abalo na saúde mental.

Por isso, é importante evitarmos a exposição prolongada aos ambientes com poluição sonora, afastando-se do barulho o máximo possível, usando protetor auditivo individual – quando o barulho for inevitável -, e reduzindo o tempo de exposição ou o barulho na sua fonte.

Consequências da poluição sonora

Devemos nos lembrar que sons considerados agradáveis para algumas pessoas, como o som de uma música em volume alto, podem ser considerados indesejados ou poluição sonora por outras, pois essa classificação depende apenas do ouvinte.

A exposição frequente e de longa duração a ambientes com poluição sonora pode apresentar os seguintes efeitos: perda auditiva, zumbido, irritabilidade, dificuldade de concentração, dor de cabeça causada pela elevação da pressão intracraniana, liberação de substâncias inflamatórias na corrente sanguínea causada pela contração dos músculos, respiração acelerada e metabolismo alterado, batimentos cardíacos acelerados e descompassados, produção de suco gástrico pelo estômago acima do normal, podendo levar a gastrite e úlcera, prisão de ventre, envio de menor quantidade de sangue aos órgãos genitais e dificuldade para entender, se expressar e se envolver.

Portanto, se atente ao ambiente em que está, por você e pelos outros. Com cuidado, o meio ambiente é melhor para todos!