Na Revita tudo sempre fica novo, de novo.

SABEMOS A ORIGEM DO NOVO CORONAVÍRUS?

SABEMOS A ORIGEM DO NOVO CORONAVÍRUS?

Como esse vírus, o COVID-19, chegou nos humanos? Os únicos animais que possuem esse tipo de vírus, são cobras e morcegos.

Alguns boatos, especulações e principalmente fake news se espalharam. Foi dito que o primeiro contaminado pelo novo coronavírus se alimentou de um desses animais. Essa ideia começou a se propagar porque o primeiro infectado veio após frequentar o mercado de carnes e peixes exóticos de Wuhan, na China. O que os cientistas e pesquisadores alegam é que esse problema deve ter uma origem bem mais simples e que TUDO ISSO possa ser culpa nossa, OUTRA VEZ.

Vírus carregados por animais muitas vezes não causam doenças neles. Porém, quando passado para outras espécies, esses vírus podem causar patologias graves como foi o caso do vírus Nipah, na Índia em 1998. Foi a época em os que morcegos da Malásia começaram a migrar em busca de alimento por conta do desmatamento que ocorreu na região para abrir espaço para agricultura e pecuária, eliminando suas fontes de comida.

Com isso, os morcegos estabeleceram-se em uma nova região onde havia produção de mangas ao lado de criações de porcos e passaram a se alimentar das frutas. Parcialmente comidas, elas caíam em cima dos porcos que as comiam também.

E foi assim que um vírus saiu de um animal, pulou para outro, onde passou por uma mutação que o deixou mais perigoso para nós, seres humanos. Depois, espalhou-se entre os porcos, vendidos entre fazendeiros e finalmente chegou nas pessoas.

Tudo isso teve início quando os humanos decidiram invadir o espaço natural de uma espécie, que deu meia-volta e nos devolveu doenças infecciosas, algo que cientistas apontam ser um problema recorrente e cada vez maior.

Com o COVID-19, a ideia é praticamente a mesma. É bastante provável que os animais hospedeiros, que originalmente carregavam este novo coronavírus, tenham sido os morcegos. Não sabemos se houve animal intermediário ou não. Isso não é uma exclusividade do animal, existem outros exemplos que já foram solucionados pela ciência a tempos atrás.

Quando aprendemos o processo de domesticação de animais, há milhares de anos, também nos expusemos a novos patógenos.

O sarampo, por exemplo, veio da interação dos humanos com rebanhos de gado. A tuberculose, por sua vez, já foi transmitida por meio do leite não pasteurizado de vacas. Também temos o morcego que foi o início de muitas doenças que conhecemos como a Sars, Ebola, Mers e o vírus Nipah.

E qual seria o nosso papel?

Quando destruímos uma floresta para abrir terras para agricultura ou pasto para pecuária, quando fazemos mineração, construímos barragens ou derrubamos árvores, eliminamos a biodiversidade ao tirar o espaço de alguns animais e criar condições para a proliferação de outros.

Espécies maiores e mais carnívoras e predatórias, que normalmente estão na região em menor densidade, precisam de mais espaço e são sensíveis a terem seus habitats diminuídos e removidos. Eles deixam uma região quando os seres humanos interferem com suas construções.

Então, os animais menores, pragas que prosperam quando o habitat é degradado e quando animais maiores e predatórios vão embora, proliferam na região, atingindo altas densidades. São espécies como alguns tipos de morcegos, ratos e ratazanas. Alguns deles possuem mais contatos com humanos e são os mais relevantes para o “pulo de doenças” entre espécies.

A ciência está nos dizendo que devemos reavaliar nosso relacionamento com a natureza. Ao invés de encaramos qual é o verdadeiro problema, preferimos continuar com o preconceito cultural asiático mesmo não sabendo o que acontece ou como são de fato esses mercados de carnes, como Wuhan, por exemplo.

A verdade é que não sabemos como vírus começou. Não podemos apontar e afirmar quem são os errados da história. Repense e conscientize-se. Para ficar sempre atualizado com as principais informações e acontecimentos do mundo, fique ligado nas ÚLTIMAS DO BLOG Revita, a maior recicladora de embalagens longa vida do Brasil!